Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 30 de junho de 2012

Ciclismo

Inicia-se hoje, dia 30 de Junho de 2012, a 99ª Volta a França em bicicleta, uma das provas desportivas mais duras, que se desenrola durante três semanas. Este ano o "Tour de France" tem a presença de dois ciclistas de língua portuguesa, que irão ser acompanhados por um mar de adeptos lusófonos, pelas famosas montanhas francesas.

O mais velho, Sérgio Miguel Moreira Paulinho, português de Oeiras, com 32 anos de idade, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas no ano de 2004, cedo prometeu um futuro de sucesso na modalidade, mas o servilismo e a falta de ambição, não lhe permitiram até hoje, obter resultados importantes, que poderão estar ao seu alcance. Este ano está a correr pela equipa dinamarquesa da Saxo Bank.

O mais novo, Rui Alberto Faria da Costa, português da Póvoa de Varzim, com 25 anos de idade, venceu há alguns dias a difícil prova que foi o "Tour da Suíça". Este jovem ciclista que tenta sempre ultrapassar os seus objectivos e por isso promete alcançar grandes êxitos na modalidade, está ao serviço da equipa espanhola Movistar e vai ser uma figura que a comunicação social internacional irá acompanhar.

O grande favorito para a Baía da Lusofonia neste "Tour de France" é precisamente o francês, que tem a mesma idade do português Rui Costa, que não está entre os nomes dados como candidatos à vitória final, que corre pela equipa francesa da Europcar, o ciclista Pierre Rolland. Baía da Lusofonia

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Abnegação

"Chegou a hora de reafirmarmos o nosso espírito de mudança, o nosso compromisso muito preocupante e que exige um trabalho abnegado de todos. É urgente travarmos o nível de degradação económica e social do nosso povo" Jorge Amado - São Tomé e Príncipe

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Reunião


Nos passados dias 25 e 26 de Junho, realizou-se em Bata, cidade da Guiné Equatorial, uma reunião entre uma delegação equato-guineense dirigida pelo Ministro Delegado dos Assuntos Exteriores e Cooperação Internacional Pedro Ela Nguema Buna e uma delegação da presidência e do secretariado executivo da CPLP, chefiada por Manuel Domingos Augusto Secretário de Estado das Relações Exteriores de Angola e era integrada pelo Secretário Executivo da CPLP, o Eng.º Doutor Domingos Simões Pereira. Presente na reunião esteve também a Directora-Geral da Lusofonia da Guiné Equatorial Isabel Oyana.
Na abertura dos trabalhos, Pedro Nguema agradeceu o apoio manifestado por Angola na adesão da Guiné Equatorial à CPLP e apresentou a documentação para avaliação do grau de cumprimento do Programa e Plano de Acção de Adesão da Guiné Equatorial à CPLP, fazendo um balanço detalhado das acções realizadas e as que estão previstas a médio e longo prazo.
Por parte da CPLP, Manuel Augusto agradeceu o esforço que a Guiné Equatorial está realizando para cumprir as metas estabelecidas e expressou que a delegação tinha como objectivo principal, consultar e validar a evolução processual para a adesão da Guiné Equatorial. Entre esses desígnios estão a difusão da língua portuguesa, a democraticidade da sociedade, a conservação da memória histórica e cultural e a integração da sociedade civil nas actividades da CPLP. Baía da Lusofonia

quarta-feira, 27 de junho de 2012

C P L P

Comunidade unida de povos e estados
Honrados pelos compromissos com a humanidade
Em busca de soluções mesmo nos tempos conturbados,
Para os problemas que assolam a sociedade.

Património invisível, a nossa língua portuguesa
Instrumento de concertação política e social.
Povos unidos pela diversidade geográfica e cultural
Com esperança renovada com certeza.

Laços de afecto e solidariedade
Suportados pela convivência secular.
Nasce na aurora a luz da liberdade
Que ilumina a nossa história e o passado peculiar.

Parceiros que têm a mesma luta
Abordam os problemas de forma conjunta.
Com visão dum futuro próspero, labutam...
Na construção duma sociedade mais justa.

Vasco Barros - Guiné Bissau   in "Ditadura do Consenso"

Retrocesso


“Nunca pensei ver, depois de muitos anos, as principais ruas de Lisboa novamente cheias de sacos com lixo, espalhados entre árvores, automóveis e… as baratas mortas…pelos transeuntes.” Popular - Portugal

terça-feira, 26 de junho de 2012

Cabo Verde

"Na área da educação, queremos contar, a partir de 2013, com professores cabo-verdianos para o reforço e reintrodução da língua portuguesa em Timor-Leste. Já temos Portugal e Brasil e queremos agora Cabo Verde na formação de professores." João Freitas - Timor Leste

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Brasília

"Brasília, portanto, que, de alguma maneira, é uma expressão do que foi capaz de criar a civilização lusófona, que nos veio de Portugal, que foi retemperada pelos autóctones e que teve uma imensa contribuição de África. E, quem sabe, ao verem essa cidade branca, que é Brasília, percebam que a alma dela é mestiça. Quem sabe ao verem essa cidade que tem uma certa aparência barroca, percebam que a alma tem, também, algo de equilíbrio clássico.
Ao verem as colunas dos palácios, sobretudo do palácio da Alvorada, hão de se lembrar das famosas colunas coríntias, dóricas ou jónicas, da Grécia, que foram as únicas que ficaram perpetuadas pelas civilizações afora. Que agora elas, esses pilares da civilização ocidental cristã, se juntem às colunas do Niemeyer que são, também, o símbolo dessa mistura formidável que foi esse mundo criado pelo encontro de civilizações, sempre matizado pelo espírito de tolerância portuguesa, pelo pragmatismo de Portugal, pelo espírito de luta dos nossos povos, pela nossa capacidade de sonhar e pela nossa firme determinação de, a respeito de todas as dificuldades, continuarmos caminhando e confiando uns nos outros." Fernando Cardoso - Brasil

domingo, 24 de junho de 2012

Lisboa


“Foi esta cidade que por esse mundo além criou cidades tão belas, como o Rio de Janeiro, que é sem dúvida nenhuma a mais bela cidade do mundo, e olhem quem lhes diz isto, já deu a volta ao mundo, nunca vi nada tão bonito. Num dia claro, aquele Rio de Janeiro é realmente a cidade maravilhosa. Criámos São Paulo, a maior cidade do mundo no Hemisfério Sul, criámos o Faial, criámos o Funchal, criámos a Praia, criámos a longínqua Macau, desenvolvemos Goa, nós povoámos o planeta de lindíssimas cidades. Não admira que quem ao longo do tempo foi dando tanto, tanto…, tenha guardado tão pouco para si própria.” Hermano Saraiva - Portugal

sábado, 23 de junho de 2012

Grandella

Francisco Maria de Almeida Grandella nasceu a 23 de Junho de 1853, faz hoje 159 anos, em Aveiras de Cima no concelho da Azambuja. Filho de um médico de aldeia com o mesmo nome, Francisco Grandella cedo desejou abandonar os estudos e ir à conquista da capital do Reino, tendo chegado a Lisboa com apenas 11 anos, iniciando uma carreira como caixeiro.

Quinze anos depois, Francisco Grandella começou a sua actividade de empresário na baixa lisboeta, criando inovadores conceitos comerciais, muito avançados para a época e actualmente praticados pelas grandes superfícies, que lhe permitiu rapidamente conquistar o exigente cliente de Lisboa.

A Baía da Lusofonia recorda hoje este ilustre português que pautou a sua vida pelo maior respeito pelo ser humano, na figura dos seus empregados, construindo um bairro social para os trabalhadores em S. Domingos de Benfica, instituiu o descanso dominical, a assistência médica gratuita, a jornada de trabalho passou a ter um tempo máximo de 8 horas e os empregados do escritório, beneficiaram de uma semana de férias pagas, todas estas regalias no princípio do séc. XX, em plena monarquia, quando hoje em dia, são postas em causa, passados mais de cem anos!

Francisco Grandella que aproveitava o descanso aos domingos, para acompanhado da família, fazer piqueniques com os seus empregados e familiares, ficou seduzido pela Lagoa de Óbidos, construindo um palacete na Foz do Arelho, actualmente instalações do Inatel, uma creche e uma escola primária, que ainda hoje, 103 anos passados sobre a sua inauguração, continua a cumprir o seu ideal, a educação das crianças da Foz do Arelho. 

Amante dos comboios, não chegou a ver o caminho-de-ferro que o Eng.º Trigueiros de Martel projectou entre as Caldas da Rainha e a Foz num percurso aproximado de dez quilómetros. Este meio de transporte nunca saiu da gaveta e a única obra construída, a estação da Foz do Arelho, mesmo em frente à entrada do palacete de Francisco Grandella, ainda lá se encontra, tendo sido em tempos passados, um restaurante. Grandella que viu o seu nome perpetuado no coração de Lisboa até ao incêndio que deflagrou precisamente nos Armazéns Grandela em 25 de Agosto de 1988 faleceu na sua terra adoptiva, Foz do Arelho, a 20 de Setembro de 1934. Baía da Lusofonia

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Laços

"Como sabemos, para G. Freyre, é parte da nossa herança lusitana a habilidade e propensão dos portugueses (demonstradas antes mesmo da sua chegada às costas brasileiras) de estabelecer laços consanguíneos com outros povos não europeus. Essa propensão à miscigenação, aliada à estrutura patriarcal do universo social colonial, mostrou-se de suma importância ao amaciar e pessoalizar a dureza das relações de mando." Sérgio Tavolaro - Brasil

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Aldeia

"Era uma aldeia portuguesa ao lado de uma aldeia chinesa. Havia apenas uma taberna portuguesa, pertencente a um transmontano chamado Rocha, casado com uma japonesa. Era muito meu amigo." Manuel Teixeira - Macau

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Confiança

“Eu venho por este meio, dizer ao senhor primeiro ministro Carlos Gomes Júnior, que nós, povos da Guiné Bissau na diáspora, contaremos com o seu governo, porque já mostrou ao povo a boa governação e estamos confiantes que o povo da Guiné irá progredir futuramente.” Popular - Guiné Bissau

Educação

A educação, ninguém tem dúvidas, é um direito fundamental e é o fator determinante para que São Tomé e Príncipe alcance o desenvolvimento sustentável. É mais do que uma prioridade, é verdadeiramente indispensável para que o país possa responder aos inúmeros desafios que enfrenta, dessa forma, vencer a pobreza.” Pinto da Costa – São Tomé e Príncipe

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ratificação

"Nós falamos a língua portuguesa, mas com algumas características muito próprias. Temos um grande peso das línguas nacionais. Como é que isso interage com este acordo ortográfico? E depois, é a questão da sua ampla divulgação. Está aqui imenso trabalho a fazer entre a ratificação e a plena entrada em vigor." Oldemiro Baloi - Moçambique

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Relógio

Quem teve a oportunidade de acompanhar a última etapa do “Tour da Suíça” em bicicleta, ficou com a sensação que estava numa Confederação Helvética – Portuguesa, tantas eram as bandeiras de Portugal espalhadas pelas estradas, em apoio ao ciclista português Rui Alberto Faria da Costa, detentor da camisola amarela desde a segunda etapa em que foi o vencedor.
Este jovem ciclista que nasceu em Aguçadoura, Póvoa do Varzim no dia 5 de Outubro de 1986, começou a sua carreira profissional no S.L. e Benfica no ano de 2007, transferiu-se para Espanha em 2009 para a Caisse d’ Epargne e no ano passado ingressou na equipa espanhola Movistar, tendo ganho em 2011 uma etapa do Tour de França e foi o vencedor da Volta à Comunidade de Madrid e do Grande Prémio Ciclista de Montreal no Canadá.
Ontem, ao vencer o “Tour da Suíça” tornou-se o primeiro ciclista português a ganhar uma prova por etapas do World Tour, tendo deixado para trás os maiores nomes do ciclismo mundial como o luxemburguês Frank Schleck que ficou em segundo lugar a apenas 14 segundos e o americano Levi Leipheimer em terceiro a 21. 
Nos grandes momentos importa realçar aqueles que sendo pequenos trabalham para que no futuro apareçam os grandes talentos e, neste caso, recordamos a União Ciclista de Vila do Conde, ASC – Vila do Conde que desenvolve um excelente trabalho nas camadas de formação de ciclismo. Baía da Lusofonia

domingo, 17 de junho de 2012

Diversidade

“É preciso que se questione ao nível da política, não só ao nível da literatura, ao nível da vontade, de modo que se perceba que esses países têm uma expressão diversa, são países que, sendo de língua portuguesa, têm outras línguas, têm outras maneiras de respirar e de pensar que têm de ser consideradas de forma inclusiva, que não se podem marginalizar. E isso significa pensar de todas as maneiras possíveis, económica, etc…. Como fazer dicionários, como fazer trocas em que estas línguas falem realmente com o português, dialoguem com o português para que qualquer cidadão destes países possa saltitar entre as duas línguas, a materna e a língua portuguesa.” Mia Couto – Moçambique           in “Tempo Livre”

sábado, 16 de junho de 2012

Dignidade


“Só peço que leiam os textos do Padre Pio da Associação Construindo Comunidades (ACC), em súplicas lancinantes, enviadas a entidades da mais variada natureza e (acredito) a serem lidas em espaços físicos e electrónicos do nosso jornalismo. E peço, por favor, que não digam, que este Padre exagera, como eu próprio confesso que já cheguei a acreditar, até o dia em que fui ao terreno e me perguntei chorando:
─ Porque se castigam assim populações, mais do que nos períodos coloniais por mim vividos e mais do que, por vezes, em tempos da própria guerra? E isso foi em relação às populações transladadas para Tchavola e Thimúkua em 2010; para a mata, à chuva e ao relento, ocupando, forçados, matas de pastores locais que ficaram sem suas terras, em nome de projectos que dois anos depois ainda mal arrancaram? O que significa dignidade humana” consagrada na Constituição e pregada por mensageiros da palavra divina? Bem a beirinha das eleições, que todos pensavam iriam amainar este tipo de obsessão inexplicável – tempo de “namoro aos eleitores” – o que significa esta sanha contra o povo humilde do Arco-Íris?” Marcolino Moco - Angola

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Guiné Equatorial

Continua a decorrer em Malabo, capital da Guiné Equatorial, o primeiro curso de língua portuguesa, uma iniciativa da Embaixadora do Brasil Eliana da Costa e que teve o apoio do Departamento de Cultura do Brasil.

O curso é gratuito para os 150 alunos matriculados, sendo os custos suportados pelo governo da Guiné Equatorial e enquadra-se no desenvolvimento da língua portuguesa, a terceira língua oficial no país.

A Guiné Equatorial antiga colónia portuguesa até finais do séc. XVIII, foi cedida à Espanha em troca da consolidação da fronteira brasileira no sul e sudoeste. Na ilha de Ano Bom, descoberta em 1 de Janeiro de 1473, em virtude de séculos de isolamento, o idioma falado é um conjunto de português e crioulo antigos de nome Fá D'Ambô, um património cultural imaterial lusófono. Três investigadores contratados pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) fizeram recentemente o levantamento sobre os falantes do crioulo de raiz portuguesa e o trabalho desenvolvido será apresentado em livro na próxima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A Guiné Equatorial pretende ser membro de pleno direito da CPLP no próximo mês de Julho em Maputo, encontrando resistência de movimentos cívicos em alguns dos Estados-membros da Organização, mas o último relatório do Departamento de Estado norte-americano dos Direitos Humanos para a Guiné Equatorial, publicado no passado dia 24 de Maio, vem evidenciar assinaláveis progressos no respeito pelo Ser Humano, situação pouco comum na maioria dos países africanos. Baía da Lusofonia 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Desassossego

"A inquietude geográfica tem sido um traço característico do povo português ao longo dos séculos e a língua portuguesa está agora imbuída de um universo de influências e encantos. Quando um brasileiro, um timorense, um português ou um moçambicano se cruzam, eles irão inevitavelmente comunicar na língua que mais intimamente partilham." Sílvia Oliveira - E.U.América

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Batuque

"Neste momento, a maioria dos antigos jogadores do Batuque estão formados, exemplos do Jota, que é e será o eterno presidente do Batuque F.C., advogado, de nome próprio João José Cardoso da Silva; do Mário Jorge de Menezes, advogado; do Jorge Maurício, o "Pipi", gestor; Celso Figueiredo Soares, engenheiro; Joaquim Melo, "Jacques", técnico de construção civil; Américo Antunes, o "Luk", jornalista; Paulino Andrade, o "Poia", jornalista e locutor de rádio; Valdemar Correia, adjunto de notário; Francisco Oliveira, o "Tchiquim", técnico de telecomunicações; Jorge Lopes, o "Litos", técnico de electricidade; Jorge Conceição, o "Reggae", ex-profissional de futebol e actual treinador; Fernando Jesus, "Zoff", emigrante em França; José Veríssimo, "Viriss", técnico bancário; Osvaldo Lima, "Futre", emigrante nos E.U.A.; Alcides Graça, "Tchéps", advogado; M. Maurício, o "Maruca", empresário; César Medina, o "Toll"; Alfredo Brito, o "Fefa", professor; Carlos Spencer, o "Calú Maleia", emigrante nos E.U.A.. Caso especial é o do Jota. Um "Deus" para muitas famílias em S. Vicente; não é fácil fazer o trabalho que ele fez, e ainda faz, com a mesma intensidade e ambição. Parabéns Dr. João" Cau Fortes - Cabo Verde 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Feitiçaria


"Ter-se nascido ou vivido em Moçambique é uma doença incurável, uma virose latente. Mesmo para os que se sentem genuinamente portugueses mascara-se a doença, ignora-se, ou recalca-se e acreditamo-nos curados e imunizados. A mínima exposição a determinadas circunstâncias desencadeia, porém, inevitáveis recorrências e acabamos por arder na altíssima febre de uma recidiva sem regresso nem apelo". Rui Knopfli - Moçambique

sábado, 9 de junho de 2012

Presidência

"Convidamos para você ver...ver um jogo...estar presente...num dos nossos jogos do europeu. __Obrigadíssimo__ Tá? Nada." Cristiano Ronaldo - Portugal

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Solidariedade

"Queria passar pelos Açores para homenagear as pessoas que me trouxeram para cá, mas também o povo açoreano, pela ligação histórica e afectiva com Timor Leste" Zacarias da Costa - Timor Leste

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Concani

"Diz-se que uma língua é enriquecida com as palavras emprestadas de outras. Então, eu considero que o português enriqueceu a nossa língua concani. A minha identidade é a língua concani, mas ao mesmo tempo, as nossas opiniões e visões mudaram devido â influência do português" Eufemiano Miranda - Goa

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Feudalismo

“De facto, nos últimos anos a economia portuguesa tem assistido a um crescimento na criação de monopólios públicos e privados, cujos exemplos paradigmáticos são as parcerias público-privadas nas suas mais diversas formas (rodoviárias, ferroviárias, portuárias e saúde). Nestas parcerias, o privado vê garantida a receita adveniente da exploração desses activos durante algumas dezenas de anos. Em caso de entrada de algum concorrente nas proximidades da área geográfica de influência do actual monopolista, o Estado indemniza a eventual queda de receita. Se a procura descer abaixo de um nível mínimo de rendibilidade, o Estado indemniza a  diferença. Por sua vez, os clientes desses serviços vêem-se forçados a pagar o preço imposto pelo monopolista. No caso da saúde, têm que utilizar o hospital de residência. No caso das autoestradas, ferrovias e portos, são também limitadas as alternativas ou até mesmo inexistentes.” JoãoCarlos Fonseca - Portugal

terça-feira, 5 de junho de 2012

Crise

"Eu quero aproveitar essa oportunidade para falar um pouco com vocês sobre as relações entre o Brasil e a África nos dias de hoje. Discutir esse assunto se torna ainda mais importante porque o mundo enfrenta uma crise económica de grande magnitude.
Uma crise que afecta todos nós, no Brasil, na África, e que é respondida pelos países ricos sempre da mesma forma: com “medidas de austeridade”. Isso quer dizer, corte dos investimentos públicos, diminuição dos salários, demissões, corte de benefícios dos trabalhadores, aumento da idade mínima para a aposentadoria.
Pedem austeridade aos povos, aos trabalhadores e aos governos dos países mais frágeis economicamente.
Mas, ao mesmo tempo, aprovam pacotes e pacotes de injecção de recursos no sistema financeiro, justamente nos sectores responsáveis pela ciranda especulativa que provocou a crise que estamos vivendo.
Ou seja, punem as vítimas da crise e distribuem prémios para os responsáveis por ela. Há algo de errado, de muito errado, nesse caminho." Lula da Silva Brasil

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Identidade

"Devemos continuar a desenvolver esforços para que os laços linguísticos se transformem também em espaços económicos por excelência, porque os novos desafios que muitas vezes se estabelecem no domínio da economia trazem igualmente uma forte componente identitária." Joaquim Chissano Moçambique

domingo, 3 de junho de 2012

Miscigenação

“As sociedades contemporâneas, nas suas relações internacionais, mau grado o acentuado determinismo que as trocas materiais revelam no processo de globalização societal planetária, propendem a agrupar-se a partir de afinidades histórico-morais e culturais ou linguísticas, em torno das quais se organizam primeiro tacitamente, independentemente de posteriores convergências mais racionalizadas.
O Espaço Lusófono não escapa a esta regra sociológica. Assim é que, apenas alguns anos após o ciclo da colonização, as sociedades que o enformam, facilitadas pelos mecanismos que as articulam de há séculos, nomeadamente os dos transportes, do comércio, da cultura, da língua, da consanguinidade, enfim, da idiossincrasia, decidem assumir a sua identidade particular no concerto das nações, reconhecendo e formalizando os laços que as aproximam especialmente.” Francisco Fadul Guiné-Bissau

sábado, 2 de junho de 2012

Alternativa

"A terceira alternativa parte do princípio de que o Ser Humano é uma entidade em permanente evolução positiva; uma evolução social que constituiu um salto qualitativo inegável em relação à evolução biológica teorizada pela primeira vez, de forma clara por Darwin. Ela não se baseia tanto na ideia algo ingénua do "Homem = a bom selvagem" de Rousseau, mas nas virtuosidades da razão humana, capaz de recolher as lições do passado para se superar através da busca de sinergias conseguidas através do balanceamento de interesse e da cooperação entre seres humanos."  Marcelino Moco - Angola

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Juventude


“Muitas vezes a juventude é tratada como um problema, um risco para a sociedade, quando deve ser encarada como parte da solução. A juventude é um ativo, um capital extraordinário. A sua capacidade de mobilização pelas grandes causas do progresso e justiça é inigualável. O seu potencial de solidariedade é imenso.” Lula da Silva - Brasil