Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 21 de julho de 2012

Fascínio


Quando na passada segunda-feira, 16 de Julho de 2012, a comunicação social, principalmente a televisiva, mostrou imagens do incêndio nas Canárias, na ilha de Tenerife mais concretamente no Parque Nacional de Teide, Património Mundial da Unesco, era expectável que num futuro próximo a ilha da Madeira iria ter um cenário semelhante, afinal foram só dois dias.
As imagens que chegaram, através de fotografias e principalmente das televisões, trágicas, mas com um conteúdo que não deixa ninguém indiferente, acompanhadas de bombeiros equipados a rigor, maquinaria e aviação apropriada para o combate a incêndios, levam a que mentes fracas, perversas, frouxas, que desejam chamar a atenção para as suas zonas de residência, primam o gatilho que irá fazer a ignição, transformando todo o mato que não foi limpo em rastilho para incêndios de proporções inimagináveis, atiçadas por ventos fortes e temperaturas elevadas.
É reconhecido às televisões que devem noticiar todas as situações de anormalidade, mas há matérias que têm de ser elaboradas, estudadas, para que não sejam atractivas, mostrando o horror da situação e a tragédia que bate à porta de cada um, em vez de imagens que atraem aqueles que por razões diversas não tem a capacidade de discernir o bem do mal.
O que temos vindo a assistir nas últimas horas é o alastrar do problema a outras regiões, tanto na ilha da Madeira como no continente português, aqui com a agravante dos eucaliptais, através das copas das árvores, terem um efeito multiplicador, com as folhas do eucalipto a serem a ignição de novos focos de incêndio. Baía da Lusofonia

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