Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Catalunha

Os portugueses estão eternamente agradecidos aos catalães, pois a restauração da independência portuguesa em 1640 teve a ajuda indirecta da Catalunha que lutava na época também pela sua emancipação em relação a Espanha, iniciando a guerra dos Segadores precisamente nesse ano de 1640 e que durou até 1652, com o resultado que todos hoje conhecemos.

Quando o presidente do governo regional da Catalunha Artur Mas anuncia que convocará um referendo sobre a independência da sua terra a Catalunha, os portugueses, a população portuguesa trabalhadora, consciente do que é ser um povo independente, só pode regozijar-se com tal notícia, embora a mensagem transmitida pelos que vivem da política não seja realmente essa.

Artur Mas considera que em primeiro lugar que o referendo deve ser feito segundo as leis vigentes, mas se não for possível, a consulta deverá ser realizada em qualquer caso, mesmo que o governo central não autorize.

Até agora havia factores culturais e políticos a favor da independência da Catalunha, agora juntou-se o factor económico, pois a crise que está a atingir a Espanha, está também a afectar a Catalunha, com um desemprego elevado, principalmente entre os jovens e um contributo considerado desproporcionado para o orçamento espanhol, devido à necessidade do governo central fazer face às regiões mais pobres do país, levam que os catalães digam que está na hora de dizer basta!

Quando se aborda que a questão passa por um estado federal, muito bem, primeiro as regiões passam a estados independentes e depois estarão em patamar igual para poderem analisar o futuro desse mesmo estado. A Galiza e o País Basco têm também uma palavra a dizer na península ibérica. Baía da Lusofonia


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