Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Legitimidade?


“Com a legitimidade que me foi conferida pelo povo português e pela Constituição, agirei até ao limite das minhas forças na defesa do interesse nacional”, palavras que poderiam ser de qualquer um dos últimos primeiros-ministros de Portugal.

Todos eles, que governaram no séc. XXI prometeram tudo aquilo que posteriormente não cumpriram, melhorias sociais, melhor qualidade de vida com a diminuição da carga fiscal, enfim programas eleitorais carregados de promessas que nunca foram colocados em prática, após as victórias eleitorais.

Perante tal situação, todos, perante os protestos populares, afirmaram que tinham a legitimidade democrática, conseguida através do voto popular, embora o povo tivesse votado em outras realidades.

São dirigentes que reflectidamente enganam os seus concidadãos, estes cada vez que há uma eleição, procuram alterar o rumo dos acontecimentos, indo votar num programa que lhes dá esperança, induzidos através da comunicação social que estão perante um futuro melhor, mas que mais tarde a realidade, construída na pobreza intelectual dos novos dirigentes eleitos, mostra que mais uma vez, foram enganados no acto eleitoral.

O sistema democrático está desacreditado, levando que muitos deixem de colocar o seu voto quando há um sufrágio eleitoral, mas o sistema que foi bem elaborado pelos políticos, através do método de Hondt, vai construindo maiores maiorias, sempre na razão inversa da diminuição da percentagem dos votantes. Estamos perante um jogo altamente viciado. Baía da Lusofonia

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