Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ambiente marinho

Pré-sal movimenta economia do país e crescimento de novos setores

Depois das descobertas da camada pré-sal, o Brasil caminha para se tornar um dos principais polos de exploração marítima de petróleo e gás. Diante destas perspectivas, várias questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e a segurança marítima assumem extrema relevância no contexto econômico.

A expansão do setor tem exigido maior empenho das empresas para minimizar os impactos ao meio ambiente. O mercado passou a exigir que, cada vez mais, as petrolíferas invistam em equipamentos sofisticados para evitar novos acidentes, e há também preocupação das empresas quanto aos sistemas de segurança, planos emergenciais, treinamentos e a preocupação com meio ambiente.

Em geral, as medidas de prevenção para o pré-sal são as mesmas adotadas em outros tipos de exploração com perfuração, só que neste caso as águas são mais profundas, com alta pressão e temperaturas mais elevadas, o que eleva os riscos exploratórios. Isto significa custos mais altos e cuidados extras para desenhar e estruturar poços e desenvolver os planos de perfuração.

O Labtox é um dos poucos laboratórios que realizam testes ecotoxicológicos no Brasil para estudar os impactos da exploração e produção de petróleo em organismos marinhos. Estes estudos são exigidos Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para avaliar os produtos utilizados durante a perfuração de poços, efluentes e descargas potenciais de plataformas de petróleo. No Rio de Janeiro, o Labtox é o único que trabalha com testes em organismos marinhos.

"Os ensaios são um importante instrumento para monitorar a toxicidade os efeitos que os fluidos utilizados durante a perfuração dos poços podem causar no ambiente marinho. Eles estão entre as exigências da atual legislação ambiental em processos de exploração e produção de petróleo", explica a bióloga Maria Cristina Maurat, diretora do Labtox.

Os resultados orientam as medidas preventivas, tais como, a seleção de produtos com baixa toxicidade e adoção de tecnologias mais eficientes. Assim, a análise torna-se essencial para proteger a vida aquática, ajudando a reduzir os níveis de poluição, entre outros possíveis danos. Ivonete Dainese – Brasil in “Ultimoinstante”

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