Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 17 de março de 2014

Casamansa - Eficiência e dividendos políticos

A eficácia da resposta do braço político do Movimento das Forças Democráticas da Casamansa (MFDC) face a greve por dois meses e meio dos transportadores, demonstrou mais uma vez o alto nível de profissionalismo na gestão dos interesses do povo da Casamansa. Isto permitiu hoje regularizar os problemas internacionais, como a travessia da Gâmbia para o Senegal.

Esta é uma lição que os casamanseses não deixaram de tirar com orgulho tanto mais que o recuo e os novos dados mostram mais claramente que o Estado do Senegal, portanto o seu ministério dos transportes, utilizou as associações senegaleses de transportadores, como instrumento de pressão económica contra a Gâmbia e a Casamansa.

Duas horas foram suficientes para os líderes do MFDC convocarem os sindicatos dos transportadores e resolver, colocando fim ao boicote da transgâmbia e assim, restabelecer o transporte de pessoas e bens e apaziguar as tensões entre a Gâmbia e os seus vizinhos.

Se o MFDC não tivesse ripostado com uma tal celeridade e rigor, seria provavelmente um desastre, não só económico, mas sobretudo humanitário cuja amplitude se imaginaria.

"O que o governo senegalês não conseguiu resolver num espaço de 72 dias, eis que a equipa política do MFDC resolveu o problema em duas horas. Isto denotou claramente a ausência de Estado." Confiou-me um comentarista avisado da situação casamansesa.

Há, portanto, algo para os casamanseses orgulharem-se de terem responsáveis políticos de alta postura, estadistas que eu direi, capazes de intervirem nestas situações difíceis servindo os interesses da nossa Casamansa, sem ingerência ou interferência externa e consolidar para sempre uma política de dividendos.

Aqui está mais uma prova de que a inteligência dos casamanseses, o seu nível de competências e o seu sentido de dever são elevados. Não é preciso mais que levar este belo país à independência, porque estamos convencidos de que não temos necessidade que outros venham de algures nos governar. Bintou Diallo - Casamansa

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