Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Atividade portuária na América Latina e Caraíbas

A movimentação de carga nos portos cresce 1,7% em 2013 e confirma desaceleração do comércio exterior na região.

Contexto geral de crescimento económico mais lento continuou a afetar a atividade portuária, indica nova classificação da agência das Nações Unidas.

A desaceleração do comércio internacional da América Latina e do Caribe continuaram a afetar a atividade portuária, no final de 2013, ano em que se registou um crescimento de 1,7%, segundo dados divulgados hoje pela CEPAL.

Na última edição de seu ranking de atividade portuária, a Comissão Económica para a América Latina e Caribe (CEPAL), assinala que este número confirma o declínio da atividade nos portos de vários países da região. Em 2010 e 2011 o aumento foi de 14% ao ano e 5,9% em 2012.

O ranking de movimentação de contentores mostra o detalhe da atividade deste tipo de carga em 80 terminais na região, cujas operações em 2013 chegou a 46,6 milhões de TEUs (unidades de medida padrão, equivalentes a contentores de vinte pés, ou 6,25 metros). Informação obtida com dados coletados pela CEPAL diretamente das autoridades portuárias locais e nacionais.

Os primeiros 30 portos classificados, com os níveis de atividade na faixa de 500.000 a 3.000.000 TEUs, representam cerca de 82% das operações de contentores na região.

O declínio da atividade em relação aos anos anteriores concentrou-se sobretudo em portos de cinco países do Caribe: Colômbia, com queda anual de 6,9%, Jamaica (-8,2%), Venezuela (-8,2%), Panamá (-4,1%) e República Dominicana (-21,7%).

Em contraste, os terminais de cinco países da América do Sul e um da América Central mantiveram seu nível de crescimento: Argentina, com uma alta de 9,8% em comparação a 2012, Brasil (6,2%), Uruguai (9,7%), Chile (6%), Equador (3,9%) e Costa Rica (37,5%).

De acordo com a análise da CEPAL, o comportamento dos portos em 2013 era muito heterogénea e existem diferenças significativas entre os terminais dos países. Por exemplo, os portos chilenos de Angamos, Arica, Coronel e San Antonio registaram um crescimento positivo devido ao sucesso dos seus projetos e gestão comercial.

Os portos de Freeport (Bahamas) e Havana (Cuba) são os únicos terminais de contentores que mostraram aumentos na região do Caribe, enquanto no Brasil, os portos com maior expansão foram Itapoá (72,1%) e Chibatão (32, 6%).

O porto com o maior crescimento na região em 2013 foi o de Caldera, na Costa Rica, com um movimento de carga superior a 246% face a 2012. Seguiram-se Coronel, no Chile (135%) e Itapoá, no Brasil.

As quedas mais pronunciadas foram registadas nos terminais de Puerto Plata e Santo Domingo na República Dominicana (com reduções de 83,2% e 58,5%, respectivamente) e São Francisco do Sul, no Brasil (-37,2%). CEPAL – Chile

Poderá aceder ao ranking dos 80 portos aqui.


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