Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Angola – Investimento em plataformas logísticas

Angola investe quase 4 mil milhões de dólares em plataformas logísticas

Angola vai investir mais de 3,9 mil milhões de dólares na construção de 44 plataformas logísticas por todo o país para potenciar o desenvolvimento regional e nacional, interligando as redes de transporte angolanas com o resto do continente africano.

A informação consta de um estudo do Ministério dos Transportes de Angola a que a imprensa teve acesso e que prevê um horizonte temporal de dez anos para a concretização deste investimento.

A futura Rede Nacional de Plataformas Logísticas, avaliada em 3,9 mil milhões de dólares, envolverá cinco pólos logísticos, dez centros de transportes rodoviários e ferroviários e cinco centros de carga aérea, entre outras infraestruturas de apoio na área das mercadorias e logística.

O projeto já está em curso e envolve nesta fase a aquisição dos terrenos necessários nas várias províncias, decorrendo em paralelo a elaboração dos respetivos estudos técnicos, de impacto ambiental e de viabilidade económica.

Mais adiantadas, já em fase de construção, estão as plataformas das províncias de Malanje, Moxico, Cuando Cubango e Huíla, além do centro logístico do Soyo (província do Zaire).

Está ainda prevista a interligação entre estas plataformas e a rede ferroviária nacional, com base nas linhas de Luanda, Benguela e Namibe, abrangendo os territórios de maior atividade industrial, mineira e agrícola, para escoar as mercadorias e otimizar a produção nacional.

Estas infraestruturas estão classificadas conforme a relevância no contexto regional, nacional e continental, tendo em conta a prevista interligação com as redes de transportes (terrestres e marítimos) de países vizinhos, a norte, no interior e a sul.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana mas o Executivo tem em curso um programa para diversificar a economia, que fora do setor petrolífero vale atualmente cerca de um quarto das receitas fiscais nacionais. In “África 21” - Angola

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