Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Guiné-Bissau – Exportações de caju

Bissau – O volume das exportações da castanha de Caju registado este ano foi superior em mais de 3,5 por cento que no período de 2013, ou seja, houve um aumento de mais 4 mil toneladas.

Os dados constam no relatório sobre a campanha de comercialização da castanha de caju deste ano, divulgado quinta-feira na abertura do ateliê sob tema “problemática da comercialização e exportação de caju, reflexões e perspectivas para 2015”, promovido pelo Ministério do Comercio e Artesanato.

Segundo o documento, na última campanha do “Ouro Guineense” foram exportadas mais 136 mil toneladas, e as previsões eram de exportação de 200 mil toneladas.

Estima-se que as operações de exportação terão rendido à economia nacional 137 milhões de dólares americanos.

A operação teria tido início dia 03 de Junho, um pouco mais tarde do que o ano anterior e viria a terminar em finais de Novembro e registou a participação histórica de 51 empresas, ou seja, um ligeiro acréscimo em relação a 2013.

O preço de base ao produtor foi determinado pelo governo no acto oficial de abertura de campanha no valor de 250 FCFA por quilograma de castanha, mas, de acordo com os relatórios das delegacias regionais, a ruptura de stock de bens alimentares em zonas de difícil acesso fez com que este valor baixasse até aos 150 fcfa.

“Em termos de preços ao produtor, teve oscilações progressivas entre 150 FCFA/Quilograma em Abril e terminou com 370 nos meados de Setembro/Outubro ”, escreve o relatório.

O relatório informa que essa evolução de preços tem a ver com o bom ambiente de negócios criado no país com a estabilidade política, na sequência de eleições pacíficas e credíveis, conforme as declarações de observadores.

Com base nestes dados o Ministério do Comercio estima o preço médio ao produtor na campanha que agora termina de 259 FCFA por kg.

Dados dos serviços de Comércio Interno e das Delegacias Regionais confirmaram o potencial de emprego que esta actividade económica gera no país, bem como a sua contribuição na redução da pobreza.

Em relação à saída clandestina da castanha de Caju, o relatório refere que apesar das dificuldades operacionais, os agentes de fiscalização conseguiram apreender 237 toneladas de caju, 13 meios de transporte dentre os quais Camiões e viaturas modelo Canter e toca-tocas nas regiões de Bafatá e Cacheu.

Analisando estes dados de apreensão a região de Cacheu parece em primeiro lugar com 199 toneladas da castanha de caju e 12 meios de transporte seguido da região de Bafatá com 36 toneladas e um meio de transporte.

 O relatório revela que a empresa Cheta Guiné foi a que atingiu o maior volume de exportação, com cerca de 12 por cento do total das exportações e a empresa Sonec Trading com menor volume representando 0,04 por cento.

O ateliê sobre a problemática da comercialização da castanha de caju, reflexão e perspectivas para 2015 termina esta tarde os seus trabalhos com a adopção de recomendações dos intervenientes do sector. Agência de Notícias da Guiné – Guiné-Bissau

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