Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Casamansa – Comunicado sobre a situação na Guiné-Bissau

O Movimento das Forças Democráticas da Casamansa (MFDC) reconhece que a Guiné-Bissau está a passar neste momento por uma crise política profunda que inquieta toda a Comunidade Internacional e os países vizinhos.


Mas, nestes três meses, alguns meios de comunicação social e blogues mostram um provável envolvimento dos combatentes do MFDC em atividades subversivas destinadas a derrubar o regime na Guiné-Bissau.

Tal informação caluniosa e falsa apenas tem um objectivo, manchar a imagem do nosso movimento.

Por isso o General César Atoute Badiate, comandante-em-chefe no mato do MFDC precisa que o seu movimento nem de perto nem de longe se encontra envolvido nesta crise no que diz respeito à Guiné-Bissau.

Desmentimos com energia as informações irresponsáveis transmitidas por vendedores de ilusões que só nos procuram manchar.

A Casamansa e a Guiné-Bissau estão ligadas pela história e pela geografia.

Prova disso, a Casamansa serviu de base de retaguarda para os combatentes do PAIGC que lutaram pela independência do seu país. Da mesma forma, a Guiné-Bissau acolhe os filhos da Casamansa que fogem da guerra no nosso território.

"Nós não cortamos o galho sobre o qual nos sentamos", diz um velho ditado.

O objetivo da nossa luta é de libertar a Casamansa da ocupação do Senegal.

Rezemos por todos os nossos desejos para que a unidade, compreensão e tolerância prevaleçam nas negociações para uma saída com êxito da crise naquele país. Porque a paz na Guiné-Bissau é sinónimo da paz na Casamansa. Movimento das Forças Democráticas da Casamansa

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