Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Macau – Associação dos Jovens Macaenses têm o bilinguismo no topo da agenda

Promover a aprendizagem do Português e contribuir para a consolidação de Macau como plataforma sino-lusófona são vertentes prioritárias para a Associação dos Jovens Macaenses, garantiram os seus dirigentes em encontros com Edmund Ho, DSEJ e Fundação Macau

A Associação dos Jovens Macaenses (AJM) pretende “promover a generalização de aprendizagem da língua portuguesa”, como forma de “elevar a competitividade da população jovem”. A garantia foi dada pelos presidentes da Direcção e Assembleia Geral, respectivamente Jorge Valente e Duarte Alves, e pelo vice-presidente da Assembleia Geral, António Almeida, num encontro com o Vice-Presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Edmund Ho.

A delegação também explanou o plano de actividades para 2016 e abordou o papel de Macau como “plataforma de diálogo” entre a China e os países de língua portuguesa. Segundo a AJM, Edmund Ho elogiou a “diversificação” das actividades da associação e “estimulou aos jovens a descobrirem, com o seu talento e privilégio, o seu posicionamento para o futuro desenvolvimento de Macau”.

No âmbito das rondas de contactos, a AJM também visitou a Fundação Macau, onde trocou opiniões sobre a divulgação da “cultura da língua portuguesa” com Zhong Yi Seabra de Mascarenhas, membro do Conselho de Administração, e Rebeca Leong In Tun, chefe da Divisão de Subsídios. De acordo com uma nota da associação, Zhong Yi Seabra de Mascarenhas indicou que a “AJM pode contribuir, com o seu privilégio linguístico, para promover a cultura do bilinguismo” e desenvolver o papel de Macau como plataforma sino-lusófona.

A ideia mereceu a concordância dos representantes da Associação dos Jovens Macaenses, que aproveitaram para deixar um repto: “nas futuras políticas governamentais devem ser intensificados o ensino e a divulgação da língua portuguesa”.

Esse apelo também foi sublinhado num encontro com responsáveis dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), incluindo a directora Leong Lai, o subdirector Lou Pak Sang, tendo Jorge Valente lamentado o facto de haver “menos jovens, macaenses ou não, da geração destes últimos 15 anos”, a dominarem a língua portuguesa, apesar de viverem numa “cidade que se caracteriza pela cultura mista luso-chinesa e onde o bilinguismo não deixa de ser um factor importante”. Por isso, apontou a necessidade de promoção do ensino da língua portuguesa junto da população desde tenra idade. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau

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