Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 7 de junho de 2016

Moçambique – Culturas de Algodão e Caju apresentam sinais de recuperação

As culturas de algodão e da castanha de caju mostram sinais de recuperação, em resultado dos investimentos que têm sido direccionados para estes subsectores, que no entanto ainda carecem da dinamização da cadeia de valor de modo a incrementar a renda dos produtores.

O Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, disse, a propósito, que a revitalização do subsector do algodão continua a ser uma aposta firme, dada a sua inestimável contribuição para a geração de renda para aproximadamente 200 mil famílias envolvidas, para além dos 20 mil postos de trabalho criados.

Falando na vila de Namaacha, Pacheco indicou que como fruto do investimento realizado o sector algodoeiro irá registar na presente campanha uma produção estimada em 70 mil toneladas de algodão-caroço, contra 49174 da campanha anterior, representando um incremento de 42 por cento.

Segundo o titular da Agricultura e Segurança Alimentar, atenção particular está a ser dada às acções conducentes ao aumento da produtividade, processamento local da fibra e criação de sinergias com outras cadeias, de forma a agregar valor à produção e incrementar, de forma contínua, a renda dos produtores.

Neste contexto, o subsector irá privilegiar a introdução de tecnologias modernas, buscando métodos intermédios de processamento da fibra e de aproveitamento dos subprodutos do algodão.

De igual modo, o subsector do caju continua a merecer atenção d governo, dado o seu impacto na geração de renda. Na campanha 2015/2016 foram comercializadas 104 mil toneladas de castanha, contra 81,2 mil toneladas na campanha anterior, representando uma taxa de crescimento de 28,8 por cento.

A ideia, segundo Pacheco, é continuar a dinamizar o programa de renovação e expansão do parque cajuícola, através do fomento e plantios ordenados, processamento secundário da amêndoa, através de pequenas unidades, de modo a aumentar a capacidade interna de processar das actuais 35 mil para 70 mil toneladas por ano.

Durante a campanha 2014/2015 foram produzidos 3,5 milhões de mudas, representando um crescimento de 12% em relação à campanha anterior.

No que se refere à protecção fitossanitária foram tratados aproximadamente cinco milhões de plantas, contra 4,9 milhões do período anterior, representando um desempenho de 109%. No mesmo contexto, foram produzidos 2,1 milhões de mudas de cajueiro. In “Jornal de Notícias” - Moçambique

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