Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 31 de dezembro de 2016

Macau – Fórum Macau disponível para integrar São Tomé e Príncipe

Após São Tomé e Príncipe e Pequim terem reatado laços diplomáticos na sequência de uma ruptura das ligações entre o país africano e Taiwan, o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa mostrou-se disponível para integrar este Estado.

“São Tomé e Príncipe é um dos membros familiares da lusofonia, pelo que o Secretariado Permanente tem uma atitude aberta quanto à sua participação no Fórum Macau”, garantiu o Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum numa resposta ao Jornal Tribuna de Macau. “Caso a parte santomense apresente o pedido, o Secretariado Permanente está disposto a submetê-lo aos países participantes do Fórum para efeitos de discussão”.

Recorde-se que São Tomé e Príncipe e a China restabeleceram, na segunda-feira, relações diplomáticas após o Estado africano ter cortado laços com Taiwan, reconhecendo o princípio de “Uma Só China”. Num comunicado, o Executivo de São Tomé e Príncipe referiu a “conjuntura internacional e a sua perspectiva de evolução tendo em conta a agenda de transformação do país e os objectivos de desenvolvimento do milénio” como razões para o afastamento em relação a Taiwan.

Por outro lado, o Governo de Patrice Trovoada referiu que “a evolução da conjuntura interna e a política” do seu Executivo “impõem a defesa dos interesses genuínos de São Tomé e Príncipe e do seu povo”, ainda que não abdique “dos valores cardinais da sua política externa e o reforço da sua adesão ao princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros Estados”.

Por outro lado, Pequim considerou “natural” a decisão do Estado africano. “É natural. Quando se reconhece e decide finalmente que é altura de fazer a escolha certa, esse é o momento”, indicou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. “A China agradece e dá as boas-vindas ao regresso de São Tomé e Príncipe ao lado certo do princípio ‘Uma só China”, disse Hua Chunying. Inês Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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