Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Moçambique - China financia a reconstrução do porto de pesca da Beira

A China financia com cerca de cento e vinte milhões de dólares norte-americanos, a reconstrução do porto de pesca da Beira, em Sofala.

O projecto, com a duração de um ano, irá permitir a ampliação da capacidade de manuseamento do pescado, passando das actuais trinta mil toneladas para setenta mil.

Falando esta segunda-feira, no lançamento da primeira pedra, o Ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas, Agostinho Mondlane, disse que o porto de pesca da Beira passará a receber, simultaneamente, dezasseis embarcações, o dobro da capacidade actual.

Segundo Mondlane, com a reabilitação do porto de pesca da Beira, duplica igualmente a capacidade de armazenagem e de processamento do pescado, em termos de infra-estruturas e equipamento de apoio ao maneio de cargas no local.

Por seu turno, o conselheiro económico e comercial da Embaixada da China em Moçambique, Wing Lee Pay, garantiu que o seu país vai continuar a financiar projectos de impacto social, no quadro da cooperação bilateral. In “Rádio Moçambique” - Moçambique

Brasil - FTA, uma nova opção para o transporte de carga

SÃO PAULO – A FTA Transportes surge como a mais nova opção do Grupo Fiorde no ramo de transporte de carga, substituindo a Fiorde Cargo, companhia que estava no mercado desde 1989. Como sucessora da Fiorde Cargo, a FTA Transportes já conta com 150 profissionais altamente qualificados, possuindo ampla e moderna frota com mais de 50 veículos, entre caminhões-baú e porta-contêineres, todos rastreados por satélite e equipados com aparelhos Nextel. Além disso, mantém uma equipe de monitoramento interno, com atualização constante do status da carga em seu sistema ERP, o que garante a segurança da mercadoria.

Criamos esse nome para desvincular a nova empresa da Fiorde Logística Internacional, companhia-gênese do grupo, que atua no mercado desde 1985”, explicou o diretor-executivo da FTA Transportes, Mauro Lourenço Dias, fazendo questão de ressaltar que a empresa passa a desempenhar todos os serviços anteriormente prestados pela Fiorde Cargo. Dessa maneira, a nova empresa continuará a trabalhar com todo tipo de carga, inclusive a refrigerada de alimentos e medicamentos com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de estar capacitada para atender às exigências do Exército para o transporte de armamentos e correlatos.

Atuando em todo o território nacional, a FTA Transportes, segundo o seu diretor, traça as melhores rotas para garantir o melhor custo-benefício. “Com vasta experiência na entrega dos mais variados materiais em todo o País, contamos com filiais em Santos e Belo Horizonte e escritórios de apoio nos aeroportos internacionais de Guarulhos e Viracopos”, ressaltou.

A FTA Transportes é também especializada no transporte de contêineres, o que garante maior eficiência na movimentação do material, de forma rápida e segura, mantendo a tradição de bom atendimento que caracteriza a Fiorde Logística Internacional, hoje uma das mais modernas empresas prestadoras de serviços do setor de comércio exterior, com escritórios nos principais portos e aeroportos do País, atuando como assessoria e despachos aduaneiros de importação e exportação e agenciamento de cargas (freight forwarder) aéreas e marítimas, além de operar como NVOCC (Non Vessel Operator Common Carrier) e armazenamento.

Segundo Mauro Lourenço Dias, a FTA Transportes está ainda qualificada para manusear e transportar produtos químicos, sendo certificada pelo Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que avalia o desempenho das empresas que prestam serviços à indústria química. “A aprovação no Sassmaq é um importante diferencial da FTA Transportes, comprovando a sua qualificação nas operações logísticas no transporte de produtos químicos, além de garantir a qualidade do serviço prestado”, disse.

PERSPECTIVAS

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, como a precariedade de estradas e rodovias, além do baixo nível de segurança e infraestrutura logística para o escoamento e armazenagem da produção nacional, as perspectivas, para o setor de transporte rodoviário de cargas, segundo o executivo, são positivas. “Apesar de tudo o que se tem discutido em seminários e congressos, a matriz de transporte brasileira, dificilmente, será alterada a médio prazo em razão da grande extensão territorial do País e da diversidade na produção nacional de produtos básicos, como commodities agrícolas, metálicas e minerais”, disse, destacando que é igualmente baixo o desenvolvimento em outros modais, como o ferroviário e o aquaviário.
           
“Ao mesmo tempo, também é sofrível o nível de investimentos no transporte aéreo, seja em máquinas e equipamentos, seja na infraestrutura dos aeroportos”, acrescentou, lembrando que o setor de transporte rodoviário responde por aproximadamente 61% da movimentação de cargas no País.

Mauro Dias, que é também vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, citou estudo da Confederação Nacional de Transporte (CNT) que mostrou como o custo de logística pode ser encarecido em até 40% em razão da má qualidade da infraestrutrura rodoviária do País. Segundo o estudo, ao final de 2015, só cerca 200 mil quilômetros de rodovias, de um total de 1,8 milhão, estavam pavimentados. “Ora, se o modal rodoviário é o mais utilizado, é de se imaginar o que o País perde por apresentar uma malha rodoviária que, em muitos Estados, nada fica a dever à dos países mais pobres do mundo”, observou.

O diretor da FTA Transportes criticou a política externa que, durante os últimos 13 anos, misturou ideologia com comércio, deixando o País, praticamente, paralisado e isolado. “Por isso, o que se espera agora é que o governo interino procure uma reaproximação intensa com o mercado norte-americano e procure levar de vez o Mercosul a um acordo com a União Europeia, depois de quase 16 anos de negociações infrutíferas”, disse.

Segundo o empresário, se o Mercosul tivesse se mantido na trajetória que seguiu em seus primeiros 11 anos, quando buscou a liberalização econômica e a abertura de mercados, e não se transformado em fórum político e social, sem avanços na área comercial, por certo, teria ajudado a viabilizar a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), proposta pelo governo norte-americano, e concluído o acordo com a União Europeia. “Sem contar que já estaria funcionando como união aduaneira, tal como foi preconizado no Tratado de Assunção, que o criou em 1991”, argumentou.

INTERCÂMBIO COM EUA

Mauro Dias lembrou ainda que, em 2002, 16% do comércio exterior brasileiro eram executados com os países do Mercosul, lamentando que, hoje, essa porcentagem mal alcance 9%. “Parece claro que o Brasil hoje paga a conta provocada por seus próprios erros”, disse.  O resultado dessa política equivocada, segundo o empresário, é que a participação dos EUA no total das exportações brasileiras caiu de 25,7% em 2002 para 6% em 2014 (US$ 13,7 bilhões de um total de US$ 225,1 bilhões). “Ou seja, a parcela do Brasil nas compras norte-americanas está ao redor de 1%, um peso extremamente insignificante”, constatou. “Mesmo assim, nos últimos anos, o Brasil se deu ao luxo de ser uma das pouquíssimas nações com as quais os EUA têm superávit comercial”, acrescentou. 

O diretor-executivo da FTA Transportes lamentou ainda que o governo brasileiro tenha feito vistas grossas ao que se passava no resto do mundo, ressaltando que, nos últimos 15 anos, foram assinados mais de 400 acordos comerciais, mas o Brasil hoje só mantém tratados com a Índia e Israel e mais três em fase de ratificação com Palestina, Egito e União Aduaneira da África Austral. Para reverter essa situação, defendeu que, além de excluir a influência político-partidária da questão comercial, é preciso acabar com o atual isolamento comercial. “Além disso, é fundamental reduzir o custo Brasil para incentivar as exportações. Ou seja, é preciso diminuir a carga tributária, melhorar a infraestrutura logística e praticar isonomia nos incentivos fiscais”, sugeriu.

Apesar do quadro de incertezas, Mauro Dias não perde o otimismo, pois acredita que é em tempos de crise que surgem as melhores oportunidades. “No nosso caso particular, não estamos colocando propriamente uma nova empresa no mercado, mas dando continuidade a um trabalho que já vinha sendo desenvolvido desde 1989”, disse, ressaltando que o Brasil vai continuar a importar e a exportar em grande quantidade e a tendência é que os números cresçam. “Para isso, é preciso passar para o exterior uma imagem de seriedade, de um ambiente saudável de negócios”, disse.

SEM PREVISÃO

O empresário reconhece que a crise política e econômica que tomou o Brasil em 2016 dificulta qualquer previsão para 2017 ou 2018. “Aliás, o único consenso é que a turbulência vai continuar, mas a sensação que temos é que o pior já passou”, garantiu, destacando que o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) prevê para 2017 um superávit de US$ 35 bilhões na balança comercial, puxado pela maior exportação de grãos e pela desvalorização cambial. “O resultado deve ser muito superior ao deste ano, que pode chegar a US$ 17 bilhões. Obviamente, isso significa mais trabalho para o transporte rodoviário de cargas”, concluiu. Grupo Fiorde - Brasil

quarta-feira, 29 de junho de 2016

São Tomé e Príncipe - Cidade de Guadalupe tem centro digital

O centro digital financiado pelo Governo de Taiwan, foi apetrechado com cerca de três dezenas de computadores. O projecto que pretende colocar a juventude do distrito de Lobata em conexão com o mundo e com o conhecimento, vai ser alargado a outras vilas e comunidades do distrito.

Uma promessa do Primeiro-ministro Patrice Trovoada que inaugurou o Centro Digital de Guadalupe. «No próximo programa iremos trazer internet para as escolas. O Governo está empenhado na informatização do país, quer a nível do ensino quer a nível do acesso do cidadão as tecnologias de informação e comunicação», declarou o chefe do Governo.

O Primeiro-ministro, acrescentou que no quadro da agenda de transformação do país, o programa de informatização do país e da governação electrónica ficará concluído nos próximos 4 anos.

O Governo de Taiwan que financiou garantiu através do seu embaixador Miguel Her, que através do centro digital, a ligação entre os dois países, fica mais estreita.

O centro digital da cidade de Guadalupe foi inaugurado no último fim-de-semana. Abel Veiga – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”

Brasil-Argentina: nova agenda

SÃO PAULO – Com a ascensão na Argentina de um governo mais aberto e menos propenso a medidas restritivas e o fim no Brasil de um período de 13 anos em que a política de comércio exterior esteve influenciada por um viés ideológico, os dois países têm, a partir de agora, a oportunidade de estabelecer uma agenda que possa promover maior número de negócios, com o fortalecimento do Mercosul. Se acompanhada pela assinatura de um possível acordo de livre-comércio com o México, já há algum tempo em discussão, essa nova agenda, com certeza, irá contribuir decisivamente para uma recuperação mais consistente do comércio exterior brasileiro, atenuando a crise no mercado interno, como defende a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

É de se destacar que, hoje, a Argentina é o quarto provedor do Brasil, atrás apenas de Estados Unidos, China e Alemanha, e o terceiro comprador. Mas o intercâmbio bilateral tem decaído nos últimos tempos. Segundo a consultoria argentina Abeceb, de janeiro a maio de 2016, a Argentina importou do nosso país mais 7,7%, mas exportou 17,4% menos, como resultado do fato de o Brasil ter comprado 30% menos do exterior. O forte crescimento das importações argentinas do Brasil, combinado com a queda das vendas para o mercado brasileiro, resultou no déficit mensal mais alto desde fins de 2013. Com um déficit acumulado de US$ 1,8 bilhão, o resultado comercial negativo praticamente triplica aquele registrado em igual período do ano anterior (US$ 685 milhões)

Esse déficit tem deixado claro para as autoridades argentinas a necessidade de a política comercial com o Brasil passar por algumas reformas a fim de que os dois países possam ganhar competitividade em uma economia global em que a inovação domina o cenário. Portanto, como defendeu recentemente o embaixador argentino em Brasília, Carlos Magariños, Brasil e Argentina precisam trabalhar em uma agenda ambiciosa de facilitação de comércio e convergência regulatória e destravar regulamentações que impedem o fluxo normal de comércio e de investimentos.

Como se depreende do posicionamento do embaixador argentino, aparentemente, os dois países já perceberam que deverão ganhar mais se se unirem para encontrar maior espaço no comércio internacional e atrair mais investimentos externos, o que implica um novo direcionamento no Mercosul, a partir da assinatura de um acordo amplo com a União Europeia, cujas tratativas se arrastam desde 1999, além da definição de uma agenda de negociações com os Estados Unidos que preveja a recuperação do mercado perdido no território norte-americano pelos produtos brasileiros nos últimos 13 anos. Sem deixar de buscar maior integração do Mercosul com os países da Aliança do Pacífico (México, Peru, Chile e Colômbia). Milton Lourenço - Brasil

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Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC). E-mail: fiorde@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2016

Moçambique e Portugal encetam pontes de desenvolvimento

O reforço e criação de "pontes para o desenvolvimento económico" de Moçambique junta esta terça-feira, 28 de Junho de 2016, empresários e políticos portugueses e moçambicanos num evento em Cascais, que será encerrado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Portugal é um parceiro fundamental de Moçambique, a que está unido numa forte relação umbilical através da língua, mas também pelo investimento e pela mão-de-obra", disse à Lusa Daniel David, presidente do conselho de administração do Grupo SOICO, organizador da conferência "Moçambique-Portugal — Pontes para o desenvolvimento económico".

"Este fórum pretende criar um debate entre políticos e empresários sobre pontes de desenvolvimento e o papel fundamental de Portugal, no âmbito da diplomacia económica moçambicana. Portugal desempenha um importantíssimo papel de ponte entre Moçambique e a Europa e o Atlântico", disse ainda o empresário moçambicano.

O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano e Luísa Diogo, antiga primeira-ministra de Moçambique juntam-se a figuras portuguesas como o ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado, e Nuno Amado, presidente da comissão executiva do BCP, entre outros, num evento que marca o início da segunda edição do MOZEFO (2016-2017), um fórum bianual moçambicano lançado em 2014 pelo Grupo SOICO.

O evento, que decorre durante a manhã na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, culmina com um Jantar de Gala no Centro de Congressos no Estoril, onde o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, presidirá à homenagem de "três empresas portuguesas que foram resilientes e, apesar da crise que o país atravessa, se mantêm em Moçambique com um investimento importante", indicou ainda o empresário moçambicano.

No jantar será ainda homenageados "dois empresários, que foram para Moçambique quase como empregados e hoje lideram projetos empresariais relevantes", acrescentou Daniel David, que se escusou a revelar os nomes das empresas e empresários homenageados.

O Fórum MOZEFO é uma plataforma alargada de debate apostada – nos termos do seu organizador – no "crescimento económico acelerado, inclusivo e sustentável de Moçambique".

A primeira edição do MOZEFO (2014-2015) contou com a realização de um ciclo preparatório de cinco conferências económicas, que culminou com a realização do fórum "O Futuro É Agora. Humanizando o Crescimento", em dezembro de 2015, em Maputo.

Esta edição repete o mesmo modelo.

A rampa de lançamento para fórum de 2017 em Maputo é mais uma vez um ciclo de conferências económicas, desta vez no âmbito da diplomacia económica, a serem realizadas nos principais países investidores em Moçambique. Portugal foi o país escolhido para o arranque deste ciclo de conferências, seguem-se a África do Sul e os Emirados Árabes Unidos. In “Olá Moçambique” - Moçambique

Panamá – Novo canal oficialmente inaugurado

O “novo” Canal do Panamá foi oficialmente inaugurado no passado domingo, com a passagem do Cosco Shipping Panama. O investimento de mais de 5,2 mil milhões de dólares está destinado a mudar o shipping a nível mundial. Só não se sabe como.

O “Cosco Shipping”, um neopanamax de 48,25 metros de largura e 299,98 metros de comprimento, e com capacidade para transportar até 9 400 TEU, entrou na eclusa de Água Clara, no lado do Atlântico do Canal do Panamá, pelas 7 horas locais (13h30 em Portugal). A eclusa demorou quase duas horas a encher, até que o navio pudesse navegar para a eclusa intermédia e depois, para a seguinte, até sair para o oceano Pacífico.

Depois da ampliação, o Canal do Panamá passa a permitir a passagem de navios com capacidade para transportar até 13 mil TEU, três vezes mais do que até agora.

Os trabalhos de ampliação começaram em 2007, com um orçamento inicial de 5,25 mil milhões de dólares (4,74 mil milhões de euros). A obra foi entregue à Autoridade do Canal do Panamá no passado dia 31 de Maio, com cerca de dois anos de atraso em relação ao prazo previsto. E o consórcio construtor Grupo Unidos por el Canal (liderado pela espanhola Sacyr) reclama cerca de 3,4 mil milhões de dólares (3,07 mil milhões de euros) de sobrecustos.

Presente na cerimónia inaugural, o Presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, prestou homenagem às mais de 30 mil pessoas que trabalharam na ampliação do Canal ao longo de quase nove anos.

Já o presidente da Autoridade do Canal do Panamá, Jorge Quijano, destacou as novas oportunidades que o Canal fará surgir. “Esta rota de trânsito é a ponta do iceberg de um plano ambicioso destinado a converter o Panamá no centro logístico das Américas, e representa uma oportunidade significativa para os países da região melhorarem as suas infraestruturas, fazerem crescer as suas exportações e estimularem o crescimento económico em parceria connosco”, afirmou.

Pelo “velho” Canal do Panamá passava anualmente o equivalente a 6% do comércio mundial. A partir daqui as expectativas são grandes, ainda que não devam concretizar-se de imediato, avisam os analistas. Companhias de navegação e portos começam a preparar-se para tirar partido do novo potencial, mas a economia mundial não está a ajudar. In “Transportes & Negócios” - Portugal

segunda-feira, 27 de junho de 2016

São Tomé e Príncipe - Novo sistema de recolha de resíduos de pilhas e acumuladores

Terá lugar dia 28 de junho, pelas 10 horas, nos Paços do Concelho de Lisboa, a assinatura de um protocolo com vista à definição do sistema piloto de recolha de Resíduos de Pilhas e Acumuladores em São Tomé e Príncipe.

O acordo será celebrado por Arlindo Carvalho, Diretor Geral de Ambiente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Acácio Elba Bonfim, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Henrique Gomes, da TESE - Associação para o Desenvolvimento, Vitor Ramalho, Secretário-Geral da UCCLA, Pedro Guiomar, da SUPERMARITIME PORTUGAL, José Cal Gonçalves, do Porto de Lisboa, e Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa.


Em São Tomé e Príncipe, o uso de Pilhas e Acumulares é elevado devido à proliferação de aparelhos elétricos e pela ausência de energia elétrica em grande parte do território nacional.


A UCCLA, em 2010, através do projeto “Descentralização e Participação Comunitária na Gestão dos Resíduos Sólidos em Água Grande” promoveu a primeira iniciativa que contou com uma grande adesão por parte da população.

Assim, este protocolo irá definir as obrigações de cada um dos intervenientes neste sistema de recolha de resíduos. UCCLA

Braga Horta e o tempo do homem

I

Houve um tempo em que o Brasil e os países da América Latina viviam irremediavelmente de costas um para o outro, não só nos negócios como nas artes, talvez como herança da época colonial em que Portugal vivia aflito diante de uma sempre iminente invasão espanhola e a possibilidade de virar uma Galiza. Aliás, esse medo atravessou os séculos e chegou até o Oitocentos, como se percebe pelo conto inacabado, “A catástrofe”, ou o projeto de romance que Eça de Queiros (1845-1900) deixou, “A Batalha do Caia”, obra nunca concluída, mas que Mário Cláudio (1941) aproveitou para construir As Batalhas do Caia, ficção que, de certo modo, constitui uma biografia dos últimos 22 anos de vida do romancista e abrange o período em que este viveu na Inglaterra e na França como diplomata. Como se sabe, o argumento de Eça partia da invasão de Portugal pela Espanha e a sua humilhação como nação secular.

Esse tempo, porém, já se foi. E, nos últimos anos, cada vez mais, o que se vê é uma aproximação entre brasileiros e os demais povos latino-americanos, principalmente argentinos, chilenos, peruanos e mexicanos. Um bom exemplo é o fenômeno latino-americano das editoras artesanais de livros feitos com capas de papelão (cartón em espanhol), impulsionado especialmente pelo poeta Ademir Demarchi, fundador da editora cartonera Sereia Ca(n)tadora, cujo primeiro título, lançado em novembro de 2010, foi Voo de Identidade, do poeta peruano Óscar Limache, em edição bilíngue traduzida por Alessandro Atanes, jornalista e escritor.

Além de poetas brasileiros, como Regina Alonso, Madô Martins, Paulo de Toledo, Flávio Viegas Amoreira e Marcelo Ariel, a Sereia tem se voltado para a publicação de poesia latino-americana inédita em português com outros quatro títulos publicados: As palavras do Rímac, do mexicano Felipe Mendoza, e Berlim, da peruana Victoria Guerreiro Peirano, ambos traduzidos por Demarchi, e Viagens ImagináriasÀ espera do outono, de Javier Heraud, também peruano, publicados em um único volume com tradução de Atanes, que também é autor da tradução para o espanhol do poema Novas revelações do Príncipe do Fogo, de Marcelo Ariel, publicado na coletânea temática “Poesía para el fin del mundo”, da editora Kodama Cartonera, de Tijuana, México.


                                               II
Do lado de lá do continente, os peruanos têm retribuído o esforço brasileiro de divulgar a sua poesia. É o caso da Maribelina/Casa del Poeta Peruano, de Lima, do editor José Vargas Rodríguez, que lançou, em maio de 2015, Tiempo del Hombre: selección elemental bilíngüe español-portugués, de Anderson Braga Horta, poeta mineiro radicado em Brasília desde 1962, que reúne uma seleção de seus principais poemas traduzidos para o espanhol por ele mesmo e por tradutores daqui e de outras partes da América do Sul e da Espanha: Trina Quiñones (Venezuela), Abelardo de Paula  Gomes (Brasil), Francisco R. Bello (Argentina), Cecília Guerra (Brasil), Nahuel Santana (Argentina), Francisco Hernández Avilés (México), Felipe H. Trimboli (Argentina), Eduardo Dalter (Argentina), Perpétua Flôres (Brasil), José Antonio Pérez (Espanha), Kori Bolivia (Bolívia), Xosé Lois Garcia (Espanha), Claudio Sesin (Argentina), Mariano Shifman (Argentina), Manuel Cabelo (Espanha) e Cristian de Nápoli (Argentina), entre outros.

Poeta de estilo apurado e profundo conhecedor da métrica, Braga Horta é dono de vasta obra, que inclui livros sobre teoria e reflexão poética. Em Tiempo del Hombre, o que se destaca é a constante busca do poeta pela forma perfeita e o valor da palavra exata para manifestar o que vai por sua alma, o que resulta em ricas e insólitas imagens. Como exemplo, seguem o poema “O Tempo” e a tradução do poeta galego Xosé Lois Garcia (1945):

Soa a hora, sonora
no relógio de pêndulo.
Que sabemos do tempo?

O tempo não se deixa capturar
E pulsa, no escuro,
como um grande pássaro.

Inútil acender o dia.
Passa (e não  passa) o tempo.
                                   Mas
não fluvial, nem nuvens: como

as correntes marinhas
no mar imóvel,
flui o tempo em si mesmo.

“El Tiempo”

Suena la hora, sonora,
en el rloj de péndulo.
Que sabemos del tiempo?

El tiempo no se deja capturar.
Y pulsa, en la oscuridad,
como un gran pájaro.

Inútil encender el dia.
Pasa (e no pasa) em tiempo
                                   Pero
No fluvial, ni nubes: como

Las corrientes marinas
en el mar inmóvil,
fluye el tiempo em si mismo.

                                               III
Na apresentação que escreveu para este livro, José Guillermo Vargas, presidente-fundador da Casa del Poeta Peruano, considera a obra de Braga Horta “um hino ao direito de delirar, de sonhar, que tem a humanidade em face do bombardeio de antivalores”. E acrescenta que o poeta, “como o camponês de Saramago, sobe ao campanário da poesia e arrebata os sinos cada vez que observa um abuso ou uma glória em relação ao homem”. Segundo Vargas, essa atitude é muito importante nestes tempos em que “os vates se dedicam a cantar a si mesmos, “como crisálidas mudas e estáticas”. Por fim, considera este livro um “sinal de união entre os nossos povos desta América”.

                                               IV
Anderson Braga Horta (1934), nascido em Carangola, Minas Gerais, formou-se em 1959 pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil-RJ. Jornalista, professor e poeta de reconhecido prestígio na América Latina. Foi diretor legislativo da Câmara dos Deputados e co-fundador da ANE. É membro da Academia Brasiliense de Letras e da Academia de Letras do Brasil. Predominam em sua obra títulos de poesia, como Altiplano e outros poemas, de 1971, seguido de Marvário, Incomunicação, Exercícios de homem, O pássaro no aquário, reunidos, com inéditos, em Fragmentos da paixão (São Paulo: Massao Ono, 2000), que obteve o Prêmio Jabuti de 2001, mais Pulso (São Paulo: Barcarola, 2000), Quarteto arcaico (Guararapes, 2000), 50 poemas escolhidos pelo autor (Rio de Janeiro: Galo Branco, 2003), Soneto antigo (Brasília: Thesaurus, 2009) e De uma janela em Minas Gerais – 200 sonetos (miniedição em 4 vols., 2011).

Na linha da crítica e da ensaística, publicou pela Thesaurus o opúsculo Erotismo e poesia (1994), Aventura espiritual de Álvares de Azevedo: estudo e antologia (2002), Sob o signo da poesia: literatura em Brasília (2003), Traduzir poesia (2004), Testemunho & participação: ensaio e crítica literária (2007) e Criadores de mantra: ensaios e conferências (2007). Já conquistou 15 prêmios literários. Adelto Gonçalves - Brasil

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Tiempo del Hombre: selección elemental bilingüe español-portugués, de Anderson Braga Horta. Ciudad de Lima: Maribelina/Casa del Poeta Peruano, 122 págs., 2015. E-mail: casapoetaperuano@gmail.com
Site: www.casadelpoeta.com


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Adelto Gonçalves é doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Os vira-latas da madrugada (Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1981; Taubaté, Letra Selvagem, 2015), Gonzaga, um poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999), Barcelona brasileira (Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São Paulo, Publisher Brasil, 2002), Bocage – o perfil perdido (Lisboa, Caminho, 2003), Tomás Antônio Gonzaga (Academia Brasileira de Letras/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012), e Direito e Justiça em Terras d´El-Rei na São Paulo Colonial (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2015), entre outros. E-mail: marilizadelto@uol.com.br

domingo, 26 de junho de 2016

Mestre













Vamos aprender português, cantando


Nada de novo debaixo do Sol
Nada de justo debaixo dos Céus
Apenas teus servos suados
Arando lentamente
Na tarde quente

Mestre
Dos que partiram nem a sombra voltou
Os que ficaram já a guerra levou
Só restam os servos suados
Cavando lentamente
Na tarde quente

Mestre
Os que se ergueram já a vida curvou
Os que gritavam já a morte calou
Que fazer dos servos suados
Chorando lentamente
Na tarde quente

Mestre
Se o sofrimento já não serve o Vigário
Porque esperamos p'ra mudar o cenário
Misericórdia para os servos suados
Morrendo lentamente

Mestre
Se o sofrimento já não serve o Vigário
Porque esperamos p'ra mudar o cenário
Misericórdia para os servos suados
Morrendo lentamente


Petrus Castrus - Portugal

Costa do Marfim - Português entra no currículo escolar do próximo ano letivo

Foto: Clara Azevedo
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Costa do Marfim, Abdallah Albert Toikeusse Mabri, presidiram à segunda sessão da comissão bilateral luso-marfinense, na qual foram abordadas preocupações bilaterais, regionais e internacionais de interesse comum.

Portugal e Costa do Marfim referiram o grande interesse em continuar a aprofundar a colaboração no domínio da língua e cultura do ensino superior, com destaque para a adoção do português como língua estrangeira de opção curricular no sistema educativo do país africano a partir do ano escolar 2016/17.

O projeto integra a oferta de cursos de nível universitário de língua portuguesa na Universidade de Cocody, em Abidjan, e conta com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.

Além disso, concordaram sobre o interesse do projeto-piloto de oferta de cursos de aprendizagem de língua portuguesa nas escolas marfinenses de nível secundário.

O Ministro marfinense afirmou também a intenção de o seu país integrar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na qualidade de observador associado.

Interesse mútuo

Os Ministros dos dois países abordaram também questões de interesse mútuo em temas como negócios estrangeiros, economia, indústria, transportes, promoção de investimentos e comércio e foi discutida a oportunidade de empresas portuguesas poderem aproveitar e otimizar o elevado potencial de criação de emprego que derivará do conjunto dos projetos estruturantes que a Costa do Marfim quer implementar.

O conhecimento das empresas portuguesas no domínio das obras públicas, gestão de água, energia, turismo, agroindústria, saúde e das tecnologias de informação é visto como útil à concretização dos objetivos de desenvolvimento e crescimento económico fixados no Plano Nacional de Desenvolvimento 2016-2020 da Costa do Marfim.

Os dois Ministros dos Negócios Estrangeiros saudaram a importância dos acordos assinados e das decisões tomadas no quadro do reforço da cooperação em diversos domínios.

A terceira comissão bilateral terá lugar na Costa do Marfim, dentro de dois anos, em data ainda a definir. Ministério de Negócios Estrangeiros - Portugal

Suécia - Tem a primeira estrada eléctrica do mundo

Os impactos negativos para o meio ambiente e para as alterações climáticas causados pelo transporte de mercadorias terrestre estão mais do que analisados e comprovados.

Cientes desta realidade, a Siemens e a Scania desenvolveram um novo conceito de estrada, uma estrada eléctrica, onde se pretende que os camiões não consumam nada mais que electricidade.
























A estrada eléctrica situa-se perto da cidade de Gävle na Suécia e é fruto de uma parceria única que exemplifica o caminho para o transporte livre de combustíveis fóssies. A Siemens desenvolveu a tecnologia para electrificar a estrada e a Scania está a fornecer camiões equipados com um sistema de cabos eléctricos, preparados para circular nesta zona sem gastar qualquer combustível fóssil.

A estrutura eléctrica encontra-se num troço de 2 km da estrada E26 que continua a permitir a circulação comum de veículos normais.

Já os camiões desenvolvidos pela Scania permitem alternar o tipo de energia a que são movidos. Circulam normalmente com motor a diesel e ao chegar a este troço ligam os cabos que integram ao sistema eléctrico.
























É certo que o projecto é ainda incapaz de gerar resultados positivos no impacto ambiental, contudo, este é “um passo importante para o percurso na procura do transporte livre de combustíveis fósseis”, tal como referiu Claes Erixon, da Scannia, e é expectável que os custos de transporte de mercadorias diminuam cerca de 50% com este tipo de sistema. Inês Coelho – Portugal in “Sapo”

sábado, 25 de junho de 2016

Moçambique – Comércio internacional de mercadorias

Comércio internacional de mercadorias
de Moçambique com o mundo
e de Portugal com Moçambique
(2014-2015 e 1º Trimestre 2015-2016)

Walter Anatole Marques
1 – Comércio internacional de Moçambique face ao Mundo
      1.1 – Balança comercial de mercadorias (2011 a 2015)
A Balança Comercial de Moçambique é deficitária, com o grau de cobertura das importações pelas exportações a oscilar entre 40% e 57% ao longo dos últimos cinco anos. Em 2015, de acordo com dados divulgados pelo International Trade Centre (ITC), as importações cresceram +8,3% face ao ano anterior, a par de um decréscimo das exportações de -19,0% (Figura 1).
Não foram encontrados dados estatísticos para 2015 de fonte Instituto Nacional de Estatística de Moçambique. Para os anos de 2011 a 2014, à excepção dos dados da importação para 2012, que se encontram inflacionados face aos do ITC, todos os restantes se podem considerar consentâneos entre si.














      1.2 - Principais mercados de origem e de destino
O principal mercado de origem das importações moçambicanas de mercadorias em 2015 foi a África do Sul (30,1% do total).
Portugal terá ocupado a 4ª posição (5,8%), precedido da China (12,5%) e dos Países Baixos (7,3%) (Figura 2).
















Na vertente das exportações, os principais mercados de destino foram os Países Baixos (29,8%), a África do Sul (18,3%) e a Índia (10,6%), que no seu conjunto pesaram cerca de 60% no total. Portugal terá ocupado aqui a 16ª posição (0,9%).
      1.3 – Importações e exportações por grupos de produtos
Para uma análise do tipo de produtos transaccionados em 2014 e 2015, as 97 posições a dois dígitos do Sistema Harmonizado de designação e codificação de mercadorias foram agregadas em 11 grupos de produtos.
Em 2015 os grupos de produtos dominantes nas importações moçambicanas foram “Máquinas e aparelhos” (19,8%), “Minérios e metais” (15,2%), “Energéticos” (13,0%), “Agro-alimentares” (12,1%), “Químicos” (11,9%) e “Material de transporte terrestre” (10,9%), grupos que chamaram a si 85,9% das importações totais (Figura 3).    











Do lado das Exportações destacaram-se os grupos “Minérios e metais” (42,1%), “Energéticos” (30,4%) e “Agro-alimentares” (20,1%), que concentraram 92,6% das exportações totais (Figura 4).











2 – Comércio internacional de Portugal com Moçambique
Na análise da evolução do comércio internacional de Portugal com Moçambique vai ser utilizada a base de dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal para os anos de 204 e 2015 e primeiro trimestre de 2015 e 2016.
      2.1 – Balança comercial de mercadorias Portugal-Moçambique
A balança comercial de Portugal com Moçambique é amplamente favorável a Portugal, com elevadas taxas de cobertura das importações pelas exportações. No 1º trimestre de 2016, as importações portuguesas com origem em Moçambique cresceram +106,5%, a par de um decréscimo das exportações de -30,6% (Figura 5).




















      2.2 – Principais produtos moçambicanos importados por Portugal,
               desagregados a 4 dígitos do Sistema Harmonizado
A quase totalidade das importações, desagregadas a 4 dígitos do Sistema Harmonizado, em 2014, 2015 e 1º trimestre de 2015 e 2016, resumem-se a menos de uma dezena de produtos, com prevalência do açúcar de cana, lagostas, caranguejos, camarões e outros crustáceos, tabaco não manufacturado, fios de algodão e chocos, lulas, polvos e outros moluscos (Figura 6).











      2.3 – Exportações portuguesas para Moçambique por grupos de produtos
Em 2015 e 1º trimestre de 2016, o grupo de produtos dominante nas exportações portuguesas para Moçambique foi “Máquinas e aparelhos” (35,7% em 2015 e 37,7% no 1º trimestre de 2016).
Seguiram-se os grupos “Minérios e metais” (13,7% e 15,2%, respectivamente), “Químicos” (11,8% e 11,2%), “Produtos acabados diversos” (11,3% e 14,6%) e “Agro-alimentares” (9,9% e 9,6%) (Figura 7).
Em 2015 as exportações registaram um acréscimo de +38 milhões de Euros (+11,9%), ocorrendo os maiores aumentos nos grupos “Máquinas e aparelhos” (+19 milhões de Euros) e “Energéticos” (+15 milhões de Euros).
No primeiro trimestre de 2016 verificaram-se decréscimos em todos os grupos de produtos, à excepção do grupo “Produtos acabados diversos”. O decréscimo global totalizou -28 milhões de Euros, cabendo as maiores quebras aos grupos “Energéticos” (-15 milhões de Euros) e “Minérios e metais” (-5 milhões de Euros).














De acordo com dados constantes das estatísticas portuguesas, o peso das nossas exportações (Cif) nas importações moçambicanas representou 5,1% do total em 2014 e 5,2% em 2015 (5,2% e 5,8% segundo o ITC). As maiores quotas incidiram nos grupos de produtos “Calçado, peles e couros” (13,4% em 2014 e 17,6% em 2015), “Madeira, cortiça e papel” (14,0% e 13,8%), “Produtos acabados diversos” (13,5% e 13,6%) e “Máquinas e aparelhos” (8,2% e 9,5%).










Walter Anatole Marques - Portugal