Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Macau - Comércio e investimento na rota lusófona

Ma Iao Lai, líder da Associação Comercial de Macau, defendeu duas vias para a promoção do desenvolvimento da RAEM enquanto plataforma de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O empresário sugere um reforço tanto no comércio como no investimento

O presidente da Associação Comercial de Macau considera que o território deve destacar-se em dois pontos-chave para desenvolver o seu papel de plataforma entre a China e os países de língua portuguesa, sendo que um deles deve ser a promoção do comércio.

Segundo o jornal “Ou Mun”, Ma Iao Lai acredita que Macau deveria focar-se nas empresas que já iniciaram negócios com os países lusófonos reforçando a sensibilização ao nível das vantagens da RAEM no mercado da lusofonia. Indicando que, neste momento, as trocas comerciais centram-se sobretudo no envio dos produtos lusófonos para a China Continental, Ma Iao Lai, acredita que o território poderá ser um intermediário valioso.

Por outro lado, o mesmo responsável sugere como estratégia tentar atrair empresas chinesas para criarem escritórios em Macau, convidando ainda companhias lusófonas a vir apresentar os seus produtos em feiras ou exposições.

Em segundo lugar, o empresário defende um reforço do investimento, por considerar que no universo lusófono faltam capacidades nesta área. Assim, a RAEM pode ser intermediária, promovendo o investimento das companhias chinesas naqueles países.

Ma Iao Lai acredita que a transferência da Sede do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, apresentada pelo Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang, e a construção do edifício do Fórum Macau, que deverá ficar concluída no prazo de dois anos, contribuem para melhorar o “hardware” e trazer outros efeitos positivos.

O empresário referiu ainda que o Governo Central garantiu que ia ajudar Macau a desenvolver o sector da locação financeira, uma área que “deve ser prioritária”, até porque a China está a sentir necessidade de uma revolução ao nível das indústrias, levando a que os produtos financeiros sejam muito procurados.

Isso pode também criar oportunidades para a RAEM, além de dar resposta à estratégia nacional “Uma Faixa, Uma Rota”, sublinha Ma Iao Lai. Viviana Chan – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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