Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 13 de março de 2017

Guiné-Bissau – Vai dispor de um novo laboratório

Bissau – A Guiné-Bissau vai contar brevemente com um novo Laboratório de Saúde Pública no quadro de um projecto sub regional de 2013 e financiado pelo Banco Mundial no valor de 21 milhões de dólares.

A revelação é do Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (Inasa), durante a cerimónia de entrega de certificados a cerca de 40 técnicos de Laboratório de diferentes unidades hospitalares de Bissau.

Plácido Cardoso afirmou que o referido projecto visa o reforço da vigilância epidemiológica, ambiental, animal e humana e que engloba a Guiné-Bissau e os restantes países da África Ocidental, e que está a ser implementado por fases.

Aquele responsável afirmou que estão empenhados na criação de Unidade de Gestão do Projecto tendo em conta o montante elevado posto a sua disposição e que deverá entrar em funcionamento antes do final do ano em curso.

“Um dos componentes do projecto será a construção de um novo Laboratório Nacional de Saúde Pública que vai absorver cerca de três milhões de dólares e que terá mais competências e maior nível de segurança em comparação com o actual”, explicou Plácido Cardoso.

O Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública disse que o novo laboratório terá outra inovação porque vai estar igualmente ao serviço da veterinária, ambiente entre outros, de forma a dar resposta a exigência da saúde pública do país.

Plácido Cardoso sublinhou que um dos objectivos prioritários do INASA é de adoptar o Laboratório Nacional de capacidades que permitam a investigação e a resposta a várias ameaças de saúde pública.

“Em várias ocasiões já dissemos que um laboratório de referência ajuda-nos nas investigações porque é com base nas investigações que poderemos ter orientações para as respostas”, referiu.

Aquele responsável afirmou que vão continuar a fazer exames de rotina, acrescentando que, o que é inerente ao Laboratório de referência nacional a ser construída é justamente para ter a competência de investigar e antecipar surtos entre outros.

O Presidente do Instituto Nacional de Saúde “Ricardo Jorge” de Portugal, Fernando Almeida, instituição que apoiou a referida formação, disse que pretendem criar competências e não dependências na cooperação com a Guiné-Bissau, no domínio sanitário.

“Por isso nós estamos muito contentes em entregar esses certificados de autonomia. Isso é a competência sem dependência”, frisou.

O curso com a duração de cinco meses foi ministrado por especialistas do Instituto Nacional de Saúde “Ricardo Jorge” de Portugal e visa capacitar os técnicos de laboratório da Guiné-Bissau nos domínios de diagnóstico de meningite, paludismo, febre-amarela, tuberculose, de vírus do ébola, zika entre outros. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau

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