Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 26 de março de 2017

Macau – IPOR terá certificação de português para crianças

Vai ser criada no Instituto Português do Oriente (IPOR) uma certificação de conhecimento de língua portuguesa “reconhecida internacionalmente” para crianças e jovens até aos 17 anos, à semelhança do Programa “Camões Júnior”, a ser lançado em Portugal ainda no primeiro semestre. A presidente do Instituto Camões destaca a importância da iniciativa tendo em conta o maior investimento do Executivo da RAEM no ensino do Português a partir do ensino básico


No plano de actividades do Instituto Português do Oriente (IPOR) para este ano está o lançamento de uma “certificação reconhecida internacionalmente dirigida aos mais novos”, à semelhança do programa “Camões Júnior” em Portugal. A informação foi avançada ao Jornal Tribuna de Macau pela presidente do Instituto Camões.

“Esta certificação dirigida aos mais jovens faz-se com avaliações específicas e por via digital, e parece-nos que poderá ser útil, tendo em conta o investimento cada vez maior das autoridades da RAEM no ensino da língua portuguesa, nomeadamente ao nível do ensino básico e secundário”, sublinhou Ana Paula Laborinho.

“Os mais jovens são um público em que cada vez mais o Governo da RAEM aposta e pretendemos ter uma articulação muito estreita através do IPOR”, destacou, explicando que para obter este género de certificação é necessário um certo nível de língua, pelo que o programa será direccionado a crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e 17 anos.

O programa “Camões Júnior” será lançado, em Portugal, “muito provavelmente no primeiro semestre”. “Logo a seguir teremos que articular com o IPOR, mas estamos convencidos que no final deste ano há condições para o lançar, naturalmente em articulação com as autoridades da RAEM”, apontou a presidente do Instituto Camões.

No plano de actividades para 2017, apresentado ontem durante a Assembleia Geral e Ordinária do IPOR, está também manifesta a intenção de desenvolver as plataformas digitais. “Sabemos que se pode, por esse meio, chegar a outros públicos e é também isso que pretendemos, cada vez disponibilizar mais materiais através dessas plataformas que permitam uma aprendizagem célere, interessada” além de ser “uma forma útil de desenvolver o ensino da língua”.

Em jeito de balanço, Ana Paula Laborinho destacou que “cada vez mais o IPOR tem trabalhado, não só para Macau, mas para toda a Ásia-Pacífico, em linha com o que são as orientações do Instituto Camões”. “A formação que tenho feito em países como a Austrália, a articulação com outros pontos como o Vietname, Goa ou Tailândia, tem no IPOR um parceiro privilegiado que cada vez mais queremos valorizar pelas suas capacidades, experiência e proximidade a todos estes países”, frisou. Inês Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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