Bissau – A taxa de mortalidade
infantil tem estado a reduzir-se na Guiné-Bissau desde os anos 90 a esta parte,
situando-se agora em 68 mortos em cada mil nascidos vivos contra os 300 por mil
anteriormente, ou seja uma redução de cerca de 33 por cento.
A informação é do Presidente
do Instituto Nacional de Saúde Pública (INASA), que cita um estudo feito pelo
Projecto de Saúde de Bandim, durante os trabalhos da Sessão Científica
realizada na passada quinta-feira em Bissau onde se procedeu a apresentação de
dados sanitários do país.
Plácido Cardoso informou
também que o relatório do último Inquérito Múltiplo (MICS/2015) levada a cabo
pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo mostra igualmente a redução de
mortes dos recém-nascidos, que saiu de 124 mortos por 1000 nascidos vivos para
os actualmente 55.
Aquele responsável disse que,
com esses resultados, pode-se dizer que o país conseguiu reduzir a mortalidade
infantil, tendo justificado que o presente quadro positivo se deve às vacinas,
nomeadamente a BCG aplicada logo à nascença, o anti-sarampo, o uso de
mosquiteiros impregnados e outros.
Peter Aaby, do Projecto de
Saúde de Bandim recomendou a vacinação das crianças contra o sarampo logo ao
nascer e não no nono mês como acontece actualmente nos centros de saúde. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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